sábado, 3 de julho de 2010

relatório urgente: zweiter Tag in Berlin


Olha só o q já fizemos hj:



acordamos e fomos tomar café no restaurante do hotel (normalmente fujo disso pois sai + barato fazer o Frühstück em alguma Bäckerei nas redondezas). Saímos Morgens 10 horas para comprar o Monatskarte para os meios de transporte urbano (descobri uma alternativa q barateou esse passe desta vez, tendo pago apenas Euro 51, enquanto ano passado havia pago Euro 72 (desinflação nos serviços!). Esse passe mais barato vale apenas entre 10 da manhã e 3 da madrugada, dias úteis, e sem limites nos sábados, domingos e feriados. Tá de bom tamanho. Economia: Euros 42!. Encaramos um trem urbano (S-Bahn) até uma estação, Schönhauser Allee, saltamos e caminhamos até chegar a Kastanienallee. Fizemos um pequeno desvio até a entrada do Mauer Park, onde não adentramos mais fundo. Voltamos. Encontramos um abrigo de idosos mantido pela Sankta Elizabeth Stiftung! Elizabeth tirou foto lá para mostrar aos incrédulos que tem uma santa com o nome dela Continuamos caminhando até chegarmos a uma parada de bonde (Tram, auf Deutsch, ou VLT, conforme a novilíngua), entramos no primeiro q chegou e fomos até Oranienburg Tor. Aah ... ia esquecendo. Antes de encontrarmos a Kastanienallee, ainda pela Schönhauser Allee, vimos a Gethsemane Kirche, na Gethsemane Platz, onde amanhã haverá um concerto frei Einttrit! Caminhamos atéééééé a Friedrichstrasse, onde está a Galleries Lafayette . Assistimos uma mulher sofrer o roubo de sua mochila no interior daquela galeria/quarteirão 206, com lojas chiquérrimas. A mulher correu e subiu a escada rolante até conseguir recuperar a mochila. Voltou e fez sinal de positivo para Elizabeth, que naturalmente já se havia solidarizado com ela. Voltamos até a Gendarmenmarkt, próximo da hora do jogo Argentina X Alemanha (foi duro torcer pela Alemanha, apesar de todo o meu empenho para o aprendizado do idioma de Goethe ...). Sentamos para comer uma saladinha num restaurante de franquia de uma cerveja de Munique, Augustiner (cerveja que tomei ano passado pelos lados do bairro de maioria turca e apreciei. Dessa vez, agora, o chope tava normal), duas mesas à frente da nossa, uma família de brasileiros, os pais e duas filhotas jovenzinhas. Não confraternizamos. Fomos novamente à Gendarmenmarkt ali em frente assistir ao jogo em um bar ao ar livre, pagando o preço salgado de um chopão (0,5 litro). Tinha um cara reservando uma porrada de cadeiras pros amigos. Depois liberou duas onde sentamos. Assistimos ali o primeiro tempo. Voltamos a caminhar até Galeries Lafayette e demos mais um rolê na 206, sem sustos. Elizabeth comprou bagulhinhos úteis numa loja onde somos já habitués. Descobri o restaurante do Guy, que fechou hoje para uma noite exclusiva não sei para quem. Pretendo ainda voltar lá para jantar pois gostei das vibrações do local. O Guy estava, inclusive, por ali dando os últimos toques para a organização desta noite. Compramos duas garrafas de vin pétillante (frisantes, para a caboclada ...), que estou saboreando neste exato momento. A volta para o hotel foi meio complicada. Por ser, realmente, distante Pankow, Prenslauer Berg e mais especificamente, Landersberger Allee e Storkower Strasse (der richtig Ort woher sind wir). Mínimo dois traslados e dois modais (!) distintos (trem urbano e metrô). Chegamos, dei uma bobeada para achar a saída, pimba! acabei descobrindo q estamos defronte ao Velodrom (uma espécie de Maracanãzinho berlinense, sem o Maracanã do lado; é um estádio, olha só, com piscinas olímpica e para saltos e pista de velocidade para bicicletas. Tremenda obra de engenharia ... Precisava ver os pilares perto dos quais passei. Provavelmente, nossa localização em Berlin deve ser como estar hospedado, se fosse no Rio, no bairro de S. Cristóvão-Praça da Bandeira-Maracanã). Retornando para o hotel, pudemos ver a animação dos alemães nas estações, vuvuzelas, bandeiras, cabeleiras de palhaço nas cores preto, vermelho e amarelo, espumante nas mãos, brados de Deutsch-Land!!!! Deutsch-Land!!! (Cheguei no hotel, minhas hérnias de disco tb gritavam Deutsch-Land!!!! Deutsch-Land!!! Nada que as contorsões que a fisioterapeuta ensinou-me e um banho de banheira quente não deixassem novamente no ponto certo ...). Agora é prá lá de uma da manhã de domingo e a turma alemã animadona (rimou com Armando Maradona ...) comemora furiosamente com rojões espocando de vez em quando e um rumor surdo longínquo como o de uma batucada de morro. Mas já é um outro dia.

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